Catequese do Papa
Hoje os cristãos são chamados a ser testemunhas de oração precisamente porque o
nosso mundo está fechado ao encontro com Deus. Disse Bento XVI durante a
audiência geral desta quarta feira na Aula Paulo VI no Vaticano desenvolvendo
uma reflexão sobre a maneira como Jesus rezava.
Através da nossa oração constante que exprime uma relação filial com Deus –
explicou – podemos abrir janelas para o céu de Deus, podemos ajudar os outros a
percorrer o caminho da oração, porque também para a oração cristã é verdade que
caminhando se abrem caminhos”. Para ser eficaz e para falar também a um mundo
fechado a Deus, recomendou o Papa , a oração deve ser “não irregular , mas
constante, cheia de confiança, capaz de iluminar a nossa vida. Peçamos ao Senhor
que comunique ás pessoas que encontramos, a alegria do encontro com o Senhor,
luz para a nossa vida.
Queridos irmãos e irmãs,
Depois de ter tratado alguns exemplos de oração no Antigo Testamento,
convido-vos hoje a olhar para a oração de Jesus. Esta atravessa todos os
momentos da sua vida, guiando-o até ao dom total de Si mesmo, segundo os
desígnios de Deus Pai. Jesus é o nosso mestre de oração. Mas, quem O ensinou a
rezar? O seu coração de homem aprendeu a rezar com a sua Mãe e a tradição
judaica. Mas a sua oração brota duma fonte secreta, porque Ele é o Filho eterno
de Deus, que, na sua santa humanidade, dirige a seu Pai a oração filial
perfeita. Assim, olhando para a oração de Jesus, devemos nos perguntar: Como é a
nossa oração? Quanto tempo dedicamos à nossa relação com Deus? Hoje, num mundo
frequentemente fechado ao horizonte divino, os cristãos estão chamados a ser
testemunhas de oração. E é através da nossa oração fiel e constante, na amizade
profunda com Jesus, vivendo n'Ele e com Ele a relação filial com o Pai, que
poderemos abrir, no mundo, as janelas para o Céu.
FONTE: Radio Vaticano
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