segunda-feira, 13 de junho de 2011

Bento XVI na missa de Pentecostes

Graças ao Espírito Santo recebido no Pentecostes, a Igreja é católica desde o primeiro momento e abraça o mundo inteiro”: sublinhou-o Bento XVI, na homilia da missa deste domingo, dia 12, na basílica de São Pedro. Começando por evocar o Salmo responsorial, o Papa pôs em destaque que o Espírito do Pentecostes é o Espírito que animou a Criação. Criação e Redenção constituem um só mistério de amor e salvação:
“o Espírito criador de todas as coisas, e o Espírito Santo que Cristo fez descer do Pai sobre a comunidade dos discípulos, são um e mesmo (Espírito): criação e redenção pertencem-se reciprocamente e constituem, em profundidade, um único mistério de amor e de salvação. Para nós cristãos, o mundo é fruto de um ato de amor de Deus, que fez todas as coisas e do qual Ele se alegra porque é ‘coisa boa’, ‘coisa muito boa'. Portanto Deus não é o totalmente Outro, inominável e obscuro. Deus revela-se, tem um rosto. Deus é razão, Deus é vontade, Deus é amor, Deus é beleza”.


(...)

Bento XVI concluiu a homilia de Pentecostes recordando a “belíssima expressão” do Evangelho do dia: “Os discípulos rejubilaram ao ver o Senhor”.

“Estas palavras são profundamente humanas. O Amigo perdido está de novo presente, e quem antes estava perturbado e ansioso, agora alegra-se. Mas (a expressão) diz muito mais ainda. Porque o Amigo perdido não vem de um lugar qualquer, mas sim da noite da morte, que Ele atravessou! Ele não é uma pessoa qualquer, mas o Amigo e ao mesmo tempo Aquele que é a Verdade que faz viver os homens. E isto dá, não uma alegria qualquer, mas a própria alegria, dom do Espírito Santo”.

Fonte: Radio Vaticana

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